Como escolher mobiliário para instituições de ensino

O mobiliário para áreas de convivência em escolas e universidades é de suma importância para o bem estar dos alunos, professores e funcionários. Pensando nisso, levantamos alguns fatores a serem considerados na hora de escolher esses equipamentos, contando com a ajuda da arquiteta Samantha Diefenbach do escritório Estúdio 254, responsável pelo projeto de reforma da área externa do Colégio Farroupilha em Porto Alegre.

Segundo a arquiteta, o mobiliário externo auxilia na construção de lugares, não apenas de projetos. Porém, para que eles ajudem na transformação de espaços subutilizados em espaços vibrantes e acolhedores, é necessário considerar que as pessoas se sintam acolhidas e confortáveis. Para Samantha, é preciso entender que quanto maior for a chance dos estudantes vivenciarem os lugares, maior será seu aprendizado.

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Ao projetar um ambiente externo em instituições de ensino, uma dica é apostar em utilizar diversos tipos e configurações de mobiliários, a fim de garantir que todos os usos do espaço sejam contemplados. É possível observar essa premissa na sede da faculdade Unisinos em Porto Alegre.

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Bancos compridos e bancos individuais acolhem grupos de diferentes tamanhos. Podem compor conjuntos, serem colocados sozinhos ou em linha. Na Unisinos, os escolhidos foram o banco Piano e o banco Seno U customizado.

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Mesas altas são ótimas para áreas de lanchonetes e lanches rápidos. Aqui foi utilizado o modelo Grid.

Bancos modulares como o Organic permitem diversas configurações, adaptando-se a diversos locais e permitindo a inserção de cor, sempre bem vinda em ambientes instituicionais.

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Conjuntos de mesas e bancos compridos como a Grid Piquenique permitem que os alunos façam refeições ou apoiem cadernos e notebooks para estudar nas horas livres.

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Outra opção de configuração de diferentes modelos de bancos utilizando o banco Piano, Cubo e Seno U.

 

Outra boa alternativa é utilizar móveis versáteis que permitam várias funções.

O banco Loop se transforma em escrivaninha e garante apoio para notebooks e cadernos, permitindo que os alunos estudem ao ar livre.

 
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Quando se trata exclusivamente de escolas, existem algumas questões a serem consideradas, levando em conta a idade dos alunos e sua segurança.

Ao ser questionada sobre isso, Samantha apontou que existem normas técnicas brasileiras que definem o dimensionamento dos mobiliários individuais de acordo com a estatura do estudante (ABNT NBR 14006:2008) que auxiliam na escolha de mobiliários adequados para cada faixa etária. A arquiteta ainda aponta que a grande dificuldade de projetar áreas de convivência em escolas é propor espaços que atendam diversas atividades para diferentes faixas etárias com segurança e responsabilidade.

No Colégio Santa Doroteia o mobiliário foi feito sob medida para atender as necessidades do cliente. O conjunto de mesa e bancos Piano foi produzido com altura diferenciada e as frestas entre as ripas de madeira foram reduzidas para impedir que as crianças prendam objetos ou se machuquem.

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Por fim, Samantha, a arquiteta responsável pelas melhorias externas em uma das escolas mais renomadas do Rio Grande do Sul, afirma que na hora de escolher o mobiliário para seus projetos leva em consideração, primeiramente quem irá usar este mobiliário, suas necessidades, expectativas e memórias. Em seguida analisa a faixa etária que fará uso desse equipamento para auxiliar na construção de um lugar, a segurança vinculada à ergonomia e à materialidade, o tempo de vida do móvel, a resistência e facilidade de manutenção, e por fim, e não menos importante, um bom design contemporâneo.

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Bancos Mince E no pátio aberto do Colégio Farroupilha | Foto: Gi Endres Fotografia

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Bancos Croma formando composições em área de convivência coberta | Foto: Zat Studio

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Bancos Mince E no entorno da pista de corrida | Foto: Gi Endres Fotografia

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Bancos Aelita individuais ao lado do Grêmio Estudantil do Colégio Farroupilha | Foto: Gi Endres Fotografia